segunda-feira, 21 de julho de 2025

"Pele, desejo e a liberdade de ser"

Sempre achei curioso como o mundo tenta ditar o quanto uma mulher pode ou não sentir. Como se o desejo fosse uma roupa apertada demais que a gente só usa escondido.

Mas eu nunca fui de vestir o que não me cabe.

Eu sinto — e sinto muito.

Na pele, no olhar, no toque que quase acontece. No arrepio que não pede licença. Meu desejo não é um capricho; é uma extensão do que sou. Uma mulher inteira, sem medo de dizer que gosta, que quer, que se entrega.

Não preciso ser a mocinha que espera. Nem a vilã que seduz só por jogo. Sou quem vive — de verdade — as minhas vontades.

Não sou vulgar por querer. Sou livre.

E quem ainda confunde uma mulher livre com uma mulher vulgar, talvez nunca tenha conhecido uma mulher de verdade.

Tenho um corpo que pulsa, uma mente que explora, e um coração que não se reprime. Meu desejo não me diminui — me expande.

Não busco aprovação. Busco conexão.

Comigo. Com o outro. Com a vida.

Porque no fim, ser mulher é isso:

Sentir sem pedir desculpas.

Desejar sem se esconder.

E viver… inteira.

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