Sempre achei curioso como o mundo tenta ditar o quanto uma mulher pode ou não sentir. Como se o desejo fosse uma roupa apertada demais que a gente só usa escondido.
Mas eu nunca fui de vestir o que não me cabe.
Eu sinto — e sinto muito.
Na pele, no olhar, no toque que quase acontece. No arrepio que não pede licença. Meu desejo não é um capricho; é uma extensão do que sou. Uma mulher inteira, sem medo de dizer que gosta, que quer, que se entrega.
Não preciso ser a mocinha que espera. Nem a vilã que seduz só por jogo. Sou quem vive — de verdade — as minhas vontades.
Não sou vulgar por querer. Sou livre.
E quem ainda confunde uma mulher livre com uma mulher vulgar, talvez nunca tenha conhecido uma mulher de verdade.
Tenho um corpo que pulsa, uma mente que explora, e um coração que não se reprime. Meu desejo não me diminui — me expande.
Não busco aprovação. Busco conexão.
Comigo. Com o outro. Com a vida.
Porque no fim, ser mulher é isso:
Sentir sem pedir desculpas.
Desejar sem se esconder.
E viver… inteira.
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